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Archive for the ‘MEC’ Category

A Revista Linguasagem (UFSCar) publicou a análise do material AVE feita por alguns integrantes da COPESBRA por ocasião do acordo MEC-IC.

Para ler a análise completa clique aqui.

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Após a reunião de 28 de agosto, na qual recebemos os documentos assinados entre o MEC e o IC, a COPESBRA produziu dois pareceres: um sobre a Carta de Intenções e o Programa Executivo e outro sobre o AVE (analisado à luz dos documentos norteadores da educação brasileira). Estamos aguardando uma análise jurídica dos documentos.

Todos esse material será levado ao MEC no próximo dia 18/11, quando teremos um reunião com a SEB e outra com a Assessoria Internacional e SEED. Após essa data, os pareceres serão amplamente divulgados.

Além do encontro com o MEC, conseguimos uma participação na Reunião do Fórum Nacional dos Conselhos Estaduais de Educação, em Salvador, no dia 5/11, na qual  Gonzalo Abio representará a COPESBRA com uma palestra intitulada “A Lei nº 11.161/2005 e a Política de Implantação do Espanhol na Escola Brasileira: Realidades e Desafios’’. Será uma importante oportunidade de apresentarmos nosso ponto de vista diante dos conselheiros de educação de todo o país.

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Os documentos que já haviam sido divulgados antes da primeira reunião entre o MEC e a Comissão Permanente para o Acompanhamento da Implantação do Espanhol no Sistema Educativo Brasileiro, em 28 de agosto, foram impressos e entregues aos representantes do Ministério num “dossiê”.

Para ver o dossiê compelto: DOSSIÊ MEC

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Aqui temos o resumo do Programa Ejecutivo assinado entre o MEC e o IC, entregue em Brasília à Comissão Permanente de Acompanhamento da Implantação do Espanhol no Sistema Educativo Brasileiro, ainda não será divulgado o texto integral, pois ele ainda está sendo avaliado pelo jurídico do MEC. É estranho assim mesmo, eles primeiro assinam e depois o jurídico vai ver o documento. Coisas de acordo bem mal feito. Resumo do Programa Ejecutivo

Observem que há divergências significativas entre o que está o documento e o que foi dito na reunião. Que está na ata. Ata da Reunião entre a Comissão e o MEC

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Leiam a Ata da Reunião entre a Comissão e o MEC. Reunião que aconteceu em Brasília no último dia 28/08/2009.

Pelo visto esta deve ter sido a primeira de muitas reuniões porque ainda falta muita coisa para o MEC esclarecer.

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Marcada a reunião da Comissão Permanente de Acompanhamento da Implantação do Espanhol no Sistema de Ensino Brasileiro com o MEC

DIA 28/8, às 10h30 em Brasília

Estarão presentes membros da Comissão e, representando o MEC, o Sr. Leonardo Osvaldo Barchini Rosa, chefe da Assessoria Internacional do MEC, além das Secretarias de Educação à Distância e da Educação Básica do Ministério.

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Abaixo publicamos a primeira resposta oficial do MEC às muitas cartas de Associações de Professores de espanhol, professores em geral e alunos de graduação em Letras Espanhol de todo o País sobre o acordo firmado entre o MEC e o IC.

Depois publicamos também uma carta da professora Neide Maia González na qual faz uma série de indagações sobre a primeira resposta do MEC.

Com certeza, outras dúvidas e indagações aparecerão.

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Prezados Senhores,

Tendo em vista as dúvidas geradas pela assinatura de Carta de Intenções entre o MEC e o Instituto Cervantes, de ordem do Exmo. Senhor Ministro de Estado da Educação Fernando Haddad, temos a informar:

1. A assinatura da referida Carta de Intenções prevê tão somente colaboração na utilização das metodologias de educação a distância do Instituto Cervantes. Isto é, haverá disponibilização ao MEC de softwares e materiais didáticos utilizados pelo referido Instituto.

2. Será desenvolvido um programa piloto com a utilização de metodologia de educação a distância (denominada “Hola Amigos” e AVE) para oferta de curso de espanhol AOS ESTUDANTES.

3. Repetimos, os cursos são destinados aos estudantes, sendo que participarão aproximadamente 400 estudantes do ensino fundamental e algo em torno de 200 alunos do ensino médio no projeto piloto.

4. Os professores que participarão desse programa piloto apenas serão treinados para a utilização do programa e não serão “formados” pelo Instituto Cervantes. Isto é, os professores, JÁ GRADUADOS E HABILITADOS em ESPANHOL, serão apenas treinados  na METODOLOGIA do Instituto Cervantes para o curso referido acima (curso de duração máxima de 60 horas).

5. Este grupo piloto de 30 professores, das 5 regiões do Brasil, com o treinamento, deverão se apropriar do LMS (ambiente Learning Managing System) do Instituto para trabalharem como tutores a distância na formação também piloto dos 600 alunos das 5 regiões do Brasil.

6. A adoção da metodologia, obviamente, é optativa. O que o MEC pretende é disponibilizar a metodologia para uso das redes como uma ferramenta adicional que auxilie no ensino de espanhol. Como sabem Vossas Senhorias, o MEC, por intermédio do Portal do Professor disponibiliza recursos educacionais multimídia, de utilização facultativa, aos professores brasileiros (ver <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/recursos.html&gt; ). O Portal possui ainda, um Banco Internacional de Objetos Educacionais, que são instrumentos de auxílio ao trabalho dos professores.

7. É intenção do MEC disponibilizar, também, outras ferramentas de outros institutos, Universidades e organizações, para o auxílio no ensino de espanhol. Nesse sentido, colocamo-nos à disposição para receber aportes que possam nos auxiliar nessa tarefa.

8. É intenção do MEC disponibilizar outras ferramentas para o apoio do ensino em outras línguas, igualmente.

9. Ressaltamos que  política de formação de professores de espanhol ou outras línguas estrangeiras é totalmente distinta e nada tem a ver com o acordo assinado com o Instituto Cervantes.

Colocamo-nos à disposição para quaisquer esclarecimentos que se fizerem necessários.

Atenciosamente,

Leonardo Osvaldo Barchini Rosa

Chefe da Assessoria Internacional

Ministério da Educação – Brasil

Head of the International Affairs Office

Ministry of Education – Brazil

Esplanada dos Ministérios, bloco L, sala 824

70733-100 Brasília/DF

tel. (5561) 2104-8836

fax. (5561) 2104-9229

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Prezado senhor

Leonardo Osvaldo Barchini Rosa
Chefe da Assessoria Internacional
Ministério da Educação – Brasil

Considero positivo o fato de que tenha respondido prontamente a um questionamento que é o de todos nós que pertencemos à comunidade de docentes devidamente qualificados de Língua Espanhola e Literaturas Espanhola e Hispano-Americana, porém gostaria de manifestar que continuo (suponho que os demais também) bem desconfortáveis com suas respostas. Assim, envio-lhe abaixo alguns dos motivos desse desconforto, que também são questionamentos urgentes:

(1) Quem, entre os especialistas brasileiros, reconhecidos inclusive fora do Brasil, avaliou a eficácia dessa metodologia e a adequação desse material (Hola Amigos e AVE) ao público-alvo, com toda a sua especificidade e com tudo aquilo que se espera que faça a escola pública para a formação do cidadão brasileiro? (Sugiro, para entender melhor a pergunta, que se leiam as diversas versões dos Parâmetros Curriculares e as Orientações Curriculares para o Ensino Médio, partes referentes a Ensino de língua estrangeira e Ensino de espanhol).

(2) Por que o MEC, assim como faz no PNLD, custeado por verbas do FNDE, e também como faz em relação a projetos (alguns a distância), não abriu concorrência pública para seleção de materiais para ensino a distância, adequado para esse fim? Isso poderia garantir o que o PNLD garante: a indicação de diversos materiais (e não a imposição, sim, de um único, de qualidade, para diversos especialistas brasileiros de renome, bem duvidosa), com prévia avaliação de equipes de especialistas com experiência na educação brasileira, com alto grau de competência e dentro de um processo de extremo rigor. Não, em vez disso, aceita-se de olhos fechados a “oferta” do governo espanhol, sempre tão bonzinho, generoso e desinteressado. Tão desinteressado quanto foi na aprovação da lei 11.161. Agora o senhor fala em abrir espaço para outras ofertas? Por que não fizeram uma convocatória em vez de aceitar a generosa oferta? Solução muito cômoda para as autoridades que inventam e sancionam leis que elas mesmas não têm como implementar, assim como uma solução política, estratégica e economicamente muito vantajosa para a Espanha.

(3) Os professores que nós formamos com tanto sacrifício, tanto esmero e cuidado, tanta preocupação pela sua postura crítica e investigativa, que fazemos ler nossas publicações, as Orientações Curriculares, Parâmetros e outros textos que nós mesmos ajudamos a produzir vão ser “tutores” para pôr em prática a liçãozinha de casa de um organismo estrangeiro, cuja finalidade é difundir (melhor seria dizer impor) a sua língua? Esse é o belo futuro que o governo oferece aos nossos graduados e pós-graduados, muitos deles bancados por bolsas dadas pelo próprio governo?

Enfim, a fala “oficial” tende a mostrar o lado positivo da questão, como era de imaginar, mas a perversidade e deformação que está na base desse acordo, senhor, não pode ser apagada.

Profa. Dra. Neide Maia González

Universidade de São Paulo

Membro da Comissão Técnica do PNLD 2011

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