4 de junho de 2010
Universidade Federal de Sergipe (UFS)
Plenária
Início: 17h20 – aproximadamente 50 pessoas + 14 membros da COPESBRA
Elzimar G. Costa (UFMG) – apresenta a proposta da COPESBRA para o encaminhamento da plenária: discussão dos temas de cada mesa
1. Acordos bi-multilaterais
Vera Sant’anna (UERJ) – destaca a importancia da discussão dessa mesa e do Mercosul linguístico – destaca o papel do estado, dos desdobramentos e das formalizações necessárias. Entende que a Copesbra precisa desenvolver uma proposta sobre o que é o Mercocul Linguístico e que tipo de atuação nós teremos a respeito, bem como levantar e o que os estados estão pensando sobre o assunto.
Eliana Sturza (UFSM) – explica a atuação do Mercosul Linguistico, que está no site do MEC, e propõe a procura dos representantes para dialogar; explica que é membro do nucleo disciplinar PELSE da AUGM, que se perguntou, em reunião há 2 semanas, como poderia formalizar ações, encaminhamentos e diálogos com a COPESBRA.
Neide González (USP) – pede esclarecimentos sobre a composição dos núcleos da AUGM.
Eliana Sturza (UFSM) – responde a pergunta da Neide – AUGM: sede na UDELAR (Montevideu, Uruguai).
Fernanda Rodrigues (UFSCar) – sugere que a AUGM firme mais convênios com universidades brasileiras, para que se estenda o programa “Escala Estudantil”; que a OEI estenda seus programas principalmente pelas regiões Norte e Nordeste
Neide (USP) – manifesta preocupação sobre o programa de “assistente de idiomas” que se colocou como proposta no interior da AUGM. Questiona como o “assistente” é preparado para intervir em um projeto educativo que desconhece.
Eliana (UFSM) – esclarece que se trata de uma proposta da U. de la Plata que a AUGM ainda vai estudá-la.
Elzimar (UFMG) – expressa a necessidade de retomar a questão do acordo MEC-IC, responsável inclusive pela constituição da COPESBRA; voltar a conversar com a Assessoria Internacional do MEC e com a Secretaria de Ensino a Distância. Relata as ações da Copesbra sobre o assunto e que a ultima informação obtida é de que os documentos foram reescritos e que estavam no jurídico do IC. O representante do MEC (SEED) não compareceu ao Seminário e não tivemos como discutir isso agora.
Mesa 2 – Formação Inicial e Continuada de Professores
Elzimar Costa (UFMG) – expressa sua preocupação sobre o uso de materiais nos cursos de formação de professores (didáticos), que podem geram “lacunas” na formação inicial dos professores; propõe uma discussão acerca dos materiais-conteúdos trabalhados nos cursos de formação inicial – dá como exemplo a questão das TIC’s; formação de professores autônomo e reflexivo; letramento; competencia pluricultural-intercultural; toca também na necessidade de investir mais na formação continuada, tendo em vista a necessidade de atualização de professores formados há bastante tempo que podem se inserir no ensino de espanhol no novo contexto de formação continuada a distância-semi-presencial.
Del Carmen Daher (UFF) – afirma que falta uma discussão entre os formadores de professores de como encaminhar nos seus cursos a preparação nos cursos superiores; como nas salas de aula estamos trabalhando Língua 1, 2, 3 e 4 de modo a pensar na formação dos professores; como se elaboram os materiais, como se utilizam esses materiais.
Valesca Irala (Unipampa) – retoma fala de Marcelo Soares que sugeriu nossa incorporação à discussão nos foros de graduação das universidades; discussão sobre as horas de habilitação simples (2.800 horas) ou dupla (3.600 horas); formação de professores de PELSE; proposta de fazer um seminário para a discussão exclusiva dos cursos de Letras, suas diretrizes e normativas.
Del Carmen Daher (UFF) – relata que cada universidade entende a reforma das licenciaturas de sua forma e “se muda para continuar no mesmo”.
Vera Sant’anna (UERJ) – reforça que a COPESBRA pense num seminário para pensar a questão da licenciatura especificamente para ver que perfil de professor se propõe e, se não é compatível, temos que reivindicar junto ao CNE.
Neide González (USP) – relata que na USP houve durante muitos anos uma cisão entre Bacharelado e Licenciatura; a reforma “implementada” ainda não foi efetivada por falta de professsor; expressa preocupação sobre o que cada um de nós interpreta sobre o que é “formar professor”; afirma ver dissociação do que é a aprendizagem da matéria a ser ensinada (ensinar a língua e ensinar a ser professor dessa língua) e a aprendizagem do ser professor; qual é o peso que tem na formação do professor o conhecimento que ele adquire sobre a matéria que vai ensinar?; reforça a necessidade de realização de um seminário para discutir a questão da formação do professor.
Del Carmen – explica que temos que discutir como preparar para as 2 coisas ao mesmo tempo: aprender a língua e aprender a ensinar a língua; afirma a diferença entre bacharelado e licenciatura. Envolver a SESU do MEC.
Livia (UFC) – comenta a existência de um espaço de ensino à distância, que ganha propulsão nos últimos anos e que tende a se consolidar; lembra a importância de se problematizar a dimensão ética do professor (presencial ou semi-presencial); propõe a discussão das diferentes formas de formação do professor na atualidade e as consequencias disso (qula é o perfil do egresso).
Luciana Freitas (UFF) – retoma a questão da contratação de professores não licenciados nos Estados que permitiram ou autorizaram a contratação nos processos de regulamentação; enviar documento aos Estados que fizeram isto.
Fernanda – expressa preocupação sobre o “exame único nacional” para seleção dos professores; também sobre a confecção dos exames pelas SEE’s.
Del Carmen (UFF) – fazer um exame único não garante a qualidade; se dispõe a fazer um acompanhamento da questão junto ao MEC e o programa proposto;
Valesca (UFSM) – Pró-licenciatura; complementação pedagógica ou segunda licenciatura; como vai se dar isso?
Mesa 3 – Produção de Material Didático para a escola brasileira
Prof. William (Sergipe) – expressa que o governo estadual afirmou que faria concurso para efetivo e que fez concurso para temporário; que há gente que desconhece a UFS enquanto formadora de professores de espanhol; pergunta sobre a distribuição dos livros didáticos do PNLD;
Sandro (UFS) – responde sobre a relação da APEESE com a SEE de Sergipe.
Neide (USP) – dá explicações sobre o PNLD e sobre o uso de diferentes materiais didáticos que são utilizados no Brasil.
Fernanda (UFSCar) – encaminhar às SEE’s uma recomendação de adoção do PNLD, ressaltando a garantia de qualidade graças aos sérios critérios de avaliação pelo qual passam os livros.
Luciana (UFF) – cobrar os estados sobre seus critérios de seleção de outros livros, quando não aderem ao PNLD.
Vera (UERJ) – sugere a preparação de um documento para o Consed e ao conselho das SMEs que sejam suficientemente abrangentes para que não se restrinja ao espanhol apenas.
Flavia (UFRPE) – relata que há livros comprados no seu estado que não são bem avaliados pelos professores da rede que o devem utilizar; relata a capacitação de professores de português do seu estado pelo Instituto Cervantes.
Adrián (USP) – dialoga com Flavia sobre essa “formação” dada pelo IC em PE e a aquisição de materiais didáticos pela SEE do PE. Sugere o caminho do Ministério Público.
Neide (USP) – cita o fato de que todas as SEE’s foram informadas do PNLD até mesmo pela realização dos Seminários, já aconteceram 4 edições.
Valesca (Unipampa) – pergunta sobre os seminários do PNLD.
Neide (USP) – responde sobre os seminários do PNLD.
Valesca (Unipampa) – pergunta sobre a participação das universidades nesses seminários.
Neide (USP) – responde, afirmando que pode levar ao MEC essa proposta, mas que nada tem a ver com a organização desses seminários.
Adrián (USP) – comenta que 2 dos autores do livro adotado pelo estado de PE são professores da UFPE, que o material possui erros graves já nas primeiras páginas e pergunta-se sobre a realização de licitação.
Luciana (UFF) – afirma qualquer gasto público acima de 8 mil reais exige licitação.
Vera (UERJ) – explica que há casos que dispensam licitação
José Pires (APEMG) – comenta que se esse processo fere a legislação, deve-se apelar ao ministério público; sugere que a APEEPE deve agir nesse sentido.
Luciana (UFF) – comenta que a denúncia ao MP é feita, no RJ, pela internet e de maneira anônima.
Mesa 4 – Legislação
Luciana (UFF) – propõe que se envie um documento às SEE e aos CEE para saber qual é o procedimento-critérios de concurso público para contratação de professores; indagar sobre os critérios – dados.
Cely (IFES) – realata casos de professores que fizeram concurso para espanhol no IFES e tem a maioria de carga de trabalho em língua portuguesa.
Luciana (UFF) – dialoga com Cely e esclarece que se o concurso era para Português-Espanhol, não há o que ser feito, mas que se foi apenas para Espanhol, os professores podem negar-se a dar aulas de português.
Neide – sugere que se apele ao Ministério Público
Fernanda – recorda que se tem que cobrar do MEC – Artexes o documento orientador sobre a Lei 11.161.
Valesca – pedir esclarecimento sobre “currículos plenos”, se é legal oferecer o espanhol apenas em 1 ano e sugere encaminhamento de pergunta ao CNE
Marcia – solicitar urgentemente a regulamentação daqueles estados que não o fizeram
Tânia (Bahia) – comenta que a APEEBA pretende começar um diálogo com o Conselho do seu estado; pergunta se a COPESBRA tem um documento orientador.
Elzimar (UFMG) – explica que a COPESBRA contribuiu com a SEB-MEC com um documento que está em preparação ainda e não foi divulgado.
Mesa 5 – Educação à distância e TIC’s
Valesca (Unipampa) – solicita um retorno sobre o curso piloto realizado pelo MEC-IC em 2009.
Gonzalo (UFAL) – relata a avaliação que os professores que participaram do piloto fizeram no encontro do Rio de Janeiro em 2009; explica que a COPESBRA fez um relatório com essa avaliação e o encaminhou à SEB, que o encaminhou à AI, mas não há uma resposta sobre a repercussão dessa avaliação.
Livia (UFC) – pergunta sobre a possibilidade de que se produzisse materiais virtuais para o MEC; reforça a necessidade de usar o aparato institucional das universidades, especialmente via UAB, para ocupar esse espaço e produzir materiais.
Elzimar (UFMG) – esclareceu que em reuniões com o MEC, Demerval Bruzzi afirmou ter interesse em projetos desse tipo, mas que a COPESBRA não pode assumir essa reponsabilidade, apesar de o MEC afirmar ter verba para esses projetos.
Livia – reforça a necessidade de se ocupar esse espaço.
Luciana – esclarece que qualquer professor pode criar materiais para o portal do professor do MEC.
Gonzalo (UFAL) – sugere que todos contribuamos com a divulgação do portal e que ele pessoalmente apresentou propostas que já foram incorporadas ao portal (links especializados que foram disponibilizados rapidamente); sugere que se deve oferecer cursos técnicos sobre como usar as TIC’s, como blogs, etc.
Valesca (Unipampa) – comenta sobre o RIVED; propõe alguma pressão no sentido que incluir a área de língua estrangeira nessa metodologia. Cabe indagar a SEED sobre isso.
Elzimar (UFMG) – ressalta as limitações que nós temos na COPESBRA e sugere que muitas das discussões sejam realizadas à distância; sugere que a COPESBRA crie um site e se disponibilizem certas experiências.
Neide (USP) – comenta que a responsabilidade sobre o tema no qual a COPESBRA atua deve ser também da sociedade civil como um todo, apesar de representá-la.
Gonzalo (UFAL) – comenta que a modalidade à distância deva ser utilizada; também que o MEC tem muito a oferecer; explica que apenas no terceiro projeto de Objetos de Aprendizagem entrou a LPortuguesa e que espanhol não precisavam; explica que as experiências podem ser disponibilizadas no portal do professor.
Marcia – reforça a necessidade de criação de um objeto virtual das pesquisas sobre o hispanismo no Brasil; toca na questão da pessoa jurídica da COPESBRA.
Fernanda – lembra que a COPESBRA tem como função básica a interpelação das instâncias governamentais e jurídicas e que algumas propostas citadas devem passar à universidade e às APEs.
José Pires (APEMG) – lembra que a COPESBRA deve cobrar a participação das associações de professores
Beth (Bahia) – fala da criação da COPESBA na Bahia, após a criação da COPESBRA, pela APEEBA.
Elzimar – faz o encerramento da Plenária.
Sandro (UFS) – faz o encerramento do I Seminário da COPESBRA.
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