A APEERJ e a APEESP criaram um abaixo-assinado a respeito do acordo MEC / Instituto Cervantes e da implantação do espanhol no ensino regular do Brasil.
Convidamos todas as associações, professores e estudantes de espanhol e demais interessados pela educação brasileira e pelo ensino de espanhol a assinarem.
Para assinar (pessoa física), mande um e-mail para eledobrasil@gmail.com , informando nome e sobrenome, instituição, cargo e RG.
Para assinar (pessoa jurídica), mande um e-mail para eledobrasil@gmail.com , informando sigla e nome completo da associação ou instituição, CNPJ, nome completo do responsável, telefone e e-mail para contato.
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“São Paulo e Rio de Janeiro, 13 de agosto de 2009
Tendo em vista a assinatura de uma Carta de Intenções e de um Acordo de Colaboração entre o Ministério de Educação e o Instituto Cervantes acerca do ensino de língua espanhola no Brasil, nós, abaixo-assinados, professores, estudantes e demais interessados pela educação brasileira e pelo ensino de espanhol, manifestamos nossas inquietudes, contextualizadas precisamente no andamento desse processo.
É inquestionável que, a partir da aprovação da Lei Federal n. 11.161/2005, que estabelece a oferta obrigatória da língua espanhola no ensino médio, diferentes ações do Governo Federal e do MEC em especial têm se encaminhado na direção de sua implantação com qualidade. Há uma visível abertura de vagas e habilitações em espanhol em muitas universidades federais, direcionada a garantir os recursos humanos necessários. O Ministério promoveu, em 2005, a elaboração de Orientações Curriculares para o Ensino Médio específicas e o PNLEM para docentes de língua espanhola, tem atendido consultas dos estados, como a da Secretaria da Educação do Estado de Sergipe que motivou o Parecer CNE/CEB nº 18/2007, que esclarece ambiguidades da Lei 11.161, e atualmente prepara o PNLD para 2010.
Não obstante esse empenho do MEC, faltando apenas meio ano para o prazo que a mencionada lei estabeleceu para o oferecimento da Língua Espanhola, observamos que em praticamente nenhum estado foram dados, pelos governos estaduais, os passos necessários para realizar essa implementação nas escolas. Em poucos estados são abertos concursos públicos para docentes da disciplina e, quando o são, oferecem número insuficiente de vagas ou os aprovados não são convocados. Além disso, poucos Conselhos Estaduais de Educação discutiram, para posterior regulamentação, a Lei Federal n. 11.161/2005, como estabelece o artigo 5º dessa Lei. Tampouco vemos, na maioria dos estados, propostas curriculares aprovadas para a disciplina Espanhol. Nesse contexto, a utilização da Plataforma Virtual oferecida pelo Instituto Cervantes que, segundo declaração do Chefe da Assessoria Internacional do MEC, seria optativa, corre o risco de transformar-se na única possibilidade disponível. Preocupa-nos que a disciplina Língua Espanhola, em vez de integrar-se como uma a mais no currículo, transforme-se em um pacote informático elaborado fora do sistema educativo.
Com efeito, na medida em que o material didático virtual provém de uma instituição alheia a esse sistema, não tem como integrar-se às outras disciplinas na formação integral que os Parâmetros e Orientações Curriculares do próprio MEC sugerem como base, nem como ser objeto de planejamento, implementação e avaliação por parte do docente e da escola.
A inadequação é ainda maior quando consideramos o tipo de instituição que elabora o material. O Instituto Cervantes não é um centro de ensino superior, nem de qualquer outro nível do ensino regular. Fundado recentemente,em 1991, é um órgão de difusão cultural do governo espanhol, que ministra cursos livres de aprendizagem de idiomas e cursos de capacitação para professores dentro dessa modalidade e, portanto, totalmente alheia à realidade do ensino regular, não só do Brasil como também de seu país de origem. Surpreende o recurso a uma instituição desse tipo, dado que o Brasil conta com um amplíssimo acúmulo de ensino e pesquisa sobre o espanhol como língua estrangeira como atividade dos profissionais de suas universidades federais e estaduais, visível em centenas de teses e dissertações, bem como em revistas, congressos, livros e material didático específico para todos os níveis e em todos os formatos e modalidades, incluindo o ensino a distância.
É no sistema escolar e universitário brasileiro que se encontra o saber, inclusive metodológico, sobre o ensino de espanhol a brasileiros em seus diferentes contextos de ensino/aprendizagem. A esse respeito, a Assessoria Internacional se coloca à disposição para receber contribuições das universidades para a tarefa de implantação do espanhol. Vários dos abaixo-assinados são professores das universidades públicas. Portanto, colaboram de maneira sistemática e constante com o MEC e com as secretarias de educação dos estados em tudo aquilo para o que são convocados: comissões de avaliação de materiais didáticos, de desenho de orientações e parâmetros curriculares, bancas de concursos públicos, entre outras tarefas. Por exemplo, no estado de São Paulo, docentes das universidades públicas elaboraram, em 2007, com apoio das reitorias, uma proposta de formação emergencial de professores que foi entregue à Secretaria de Estado da Educação. Reiteramos essa disposição, que vem a ser mais um motivo para que nos surpreenda a convocação de uma instituição estrangeira não universitária que, precisamente por seu caráter, não poderá ser objeto de avaliação pelo sistema educativo nacional.
Por último, mas não menos importante, os conteúdos do modelo proposto pelo IC também mostram um claro descompasso com as necessidades da escola brasileira e com os Parâmetros e Orientações do próprio MEC. Não se trata apenas de uma metodologia, já que será implementado o curso “Hola, amigos”, integrante do AVE (Aula Virtual de Español). Esse curso, elaborado na Espanha, não tem como atender as necessidades mencionadas. Como é de público conhecimento, o material se enquadra nos parâmetros do Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas. Não apenas o Brasil não é parte da União Européia, nem a realidade dos alunos de nossas escolas se adéqua a esse contexto, como existem inúmeras ações educativas desenvolvidas no contexto do Mercosul, nas quais o próprio MEC tem liderança. Referimo-nos aos acordos do Mercosul Educacional, incluindo os de reconhecimento de diplomas para continuidade de estudos e as reuniões de universidades dos países do bloco, como a acontecida em 2007 em Brasília, promovida por este Ministério, que chegou a importantes acordos sobre a promoção do bilinguismo na região. Também levamos em conta o reconhecimento mútuo dos exames de proficiência CELP-Bras e CELU, e a recente criação da UNILA (Universidade Federal da Integração Latino-Americana), bem como projetos como os de Escolas Bilingues de Fronteira. Esse processo de integração com os países vizinhos levou a que neles comece a ser implantado o português como língua escolar de oferta obrigatória, fato sem precedentes em outros países do mundo e que não faz parte da agenda educativa da União Européia.
Porque reivindicamos essa trajetória do MEC, o atual acordo com o Instituto Cervantes nos aparece como um gesto contraditório. E levando em conta o contexto de inação no planejamento dos estados para a implantação do espanhol na escola, surge nossa preocupação quanto ao que possa derivar desse acordo. Ele pode estimular, nos estados, soluções “fáceis” para o não planejamento de grades e de recursos humanos, que não contemplem a qualidade de ensino ou signifiquem que o sistema educativo se desresponsabilize a respeito dessa disciplina.
Por todo o expressado, e no intuito de colaborarmos com o Ministério da Educação e com as Secretarias Estaduais e Municipais de Educação para garantir uma implantação da disciplina “Língua espanhola” que atenda os objetivos pautados pelos Parâmetros e Orientações Curriculares Nacionais, com espaço na grade escolar e com professores habilitados para seu ensino, solicitamos:
1- a divulgação dos textos da Carta de Intenções e do Acordo de Colaboração entre o MEC e o Instituto Cervantes;
2- uma reunião do Ministério com uma comissão integrada por representantes dos cursos de espanhol das universidades públicas e das associações de professores.
APEESP – Associação de Professores de Espanhol do Estado de São Paulo
APEERJ – Associação de Professores de Espanhol do Estado do Rio de Janeiro”
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Lista completa de pessoas físicas até 18/08, às 19h.
Quem enviou adesão e não está nela, favor reenviar: eledobrasil@gmail.com
(nome, instituição, cargo e RG)
Se ainda não assinou, mande agora mesmo o seu e-mail.
Assino igualmente
Marisa Ferreira Aderaldo
Univesidade Estadual do Ceará
estou com voces, se precisar vamos para os meios de comunicações……
Assino em Prol da oferta do Espanhol como Língua Estrangeira de forma responsável e respeituosa.
Com todo o respeito, faço das palabras de Malta, minhas!
Falta responsabilidade e muita, mas muita boa vontade por parte daqueles que se dizem preocupados com a implantação do Espanhol no Brasil.
C.E.L – Jaboticabal-SP e Faculdade de Educação São Luís.
Assino em Prol da oferta do Espanhol como Língua Estrangeira de forma responsável e respeituosa, pois só assim poderemos alçar voos maiores.
Concordo plenamente que deva haver uma reunião com as associações de Professores de língua espanhola e o Governo para que possamos exigir o direito que é nosso.`Penso que como em qualquer profissão,o professor deva ter formação acadêmica para poder ensinar.Se não há professores suficientes,abram vagas para Concursos.
Já vi acontecer muito descaso com a língua espanhola aqui no RS. Há anos, luto para ela ser mais reconhecida.Contem comigo.
Elisa Anhaia-Professora de Língua espanhola e portuguesa
Assino pela necessidade imediata e real da implantação da Língua Espanhola na escola pública.
Parabenizo a iniciação, pois gastamos dinheiro com formação e de repente é oferecido algo que vai de encontro com a a ações do governo. Querem economizar nao use a educação para isso.
Não podemos nos calar diante de tal atitude de nossos governantes, espero que sejamos ouvidos
CONCORDO COM A IMPLANTAÇAO DO ESPANHOL,PORQUE FAÇO O CURSO DE LETRAS COM HABILITAÇAO EM ESPANHOL. ESPERO QUE NAO ACONTEÇA O QUE ESTAO FALANDO, QUE OS PROFESSORES DE PORTUGUES E INGLES QUE SAO CONCURSADO VAO SER CAPACITADO PARA DAR AS AULAS
Junto-me ao grupo, pelo reconhecimento da importância e pela relevância do papel das instituições públicas brasileiras na formação de docentes em espanhol.
Estimado(a)s,
Firmo este presente documento com o objetivo de apoiar e cumprir a Lei de ensino de espanhol no Brasil.Sendo que, os profissionais que deveram dar aulas deveram ser licenciados em Letras Espanhol.
Atenciosamente,
Wilson Vital
Vitória,E.Santo
Não posso deixar de manifestar minha opinião nesse assunto tão importante para nós professores de espanhol.
Concordo plenamente, e que faça se cumprir a lei.
Espero poder ficar tranquila em 2010, pois pretendo trabalhar em minha área. Com essa lei as ofertas de vagas vão surgir.
Acho formidável a implantação da Língua Espanhola na rede pública,mas creio que seja necessário respeitar os professores formados em Língua Espanhola.
Assino pues yo creo que se quedará más facil se todos tuvieren la lengua española en la matriz curricular de la escuela pública.
Acredito que implantada a língua espanhola tudo se tornará mais fácil e aqueles que optam por espanhol nos vestibulares terão mais facilidade ao realizarem as provas.
Concordo com a lei, pois além de beneficiar os alunos que precisam do curso na sua vida curricular, ajudará os professores que nessecitam de uma vaga para dar suas aulas.
A implantação da Língua Espanhola na Rede de Ensino Estadual é de grande importância para alunos que estão perto de prestar o vetibular, mas é indispenssável que os professores estejam devidamente capacitados a ministrar assas aulas.
Eu acho que o espanhol ajuda muito em nossa vida acadêmica, ela deve ser ofertada em todas as escolas.
Concordo com o documento, pois ajudara professores e alunos em sua carreira.
Concodo, pois assim mais alunos poderão ter acesso a uma língua estrangeira que é essencial para comunicacão com os países vizinhos·
Realmente é preciso rever essa questão, pois há muitos professores de espanhol no Brasil, com licenciatura plena, aguardando serem chamados do concurso e outros aguardando concursos. Professores que se preparam em Universidades e faculdades, com pós-graduação e que estão fora das salas de aula por falta de vagas em espanhol e agora o governo faz acordo de oferecer curso à distância!! Vai a minha indignação e apoio nesta luta pela imnplantação do espanhol de forma coerente.
Sou estudante do 5°período de Letras com habilitação em Língua Espanhola, e lamento profundamente por ser de um país, onde foi criada uma lei de n°11.161 em 2005 a qual não querem cumprir.Isso chega a ser vergonhoso…
Isto é um absurdo!!!!
ASSINO, ASSINO E ASSINO!!!!
Também faço parte desse abaixo-assinado.
Vamos nos mover contra essa situação.
Cristiano Lessa de Oliveira
Doutorando (PPGLL-UFAL)
Professor de Espanhol
Já assinei!!!!
Assino pela necessidade da qual muitas pessoas nao teriam acesso a essa lingua se não for gratuitamente e o mercado de trabalho está cada vez mais exigente.ESPANHOL NA ESCOLA PÚBLICA JÁ!!!
Cumpra-se já a Lei assinada em 2005…
A lei está aprovada, vamos cumpri-la!!!ESPANHOL NA GRADE CURRICULAR!!!
assino em prol dos alunos como eu que passam 5 anos em universidades públicas para se formar em “professor de espanhol”, que nossos direitos sejam preservados e respeitados!
Assino o abaixo-assinado , na condição de professora visitante na Universidade Estadual de Santa Cruz, convocarei meus alunos a fazê-lo. É chegada a hora de garantir que a lei se cumpra adequadamente!
Professores na luta por um trabalho justo um ensino de qualidade.
Apoioooooo totalmente 😀
Contem com o nosso apoio!!!
Vamos lutar por uma educação mais completa e com mais qualidade!!!!!!!!!
Alguem conhece a Cristiane Alves Eugenio Silva?, poderiam me dar algo para poder contacta-la?Grande amiga da Faculdade!
ABS
Sou academica do curso de Letras Portugues Espanhol, na Universidade Estadual de Ponta Grossa, no Parana e apoio essa iniciativa para q nos professores de espanhol sejamos respeitados, ja q nos dedicamos a essa profissao e nao podemos ver as coisas acontecerem e ficarmos de braços cruzados. Vamos lutar por uma educaçao de qualidade!!!!!!
Assino em Prol da oferta do Espanhol como língua estrangeira de forma responsável e respeitosa.
Porque além de ser uma lingua encantadora, necessária, exige que seja falada corretamente, recriminando, rejeitando o portunhol, e, com professores habilitados, creio que poderemos atingir lingua perfeita. Luto pela qualidade de ensino, já.
Pessoal,
O tempo está passando e até hoje esse impasse não foi resolvido! Acho que está na hora de nos movimentarmos mais…
Esse acordo foi um desrespeito ao profissional e á Educação num geral! Começo a me questionar se essa lei não tem um cunho mercadológico.
Lutar somente pelo PC é desnecessário…
Sou do D.A. de Letras da PUC Minas e estamos nos movimentando por aqui. Como vcs estão por aí?
!Buenas tardes!
Concordo com todos e ainda deixo aqui meu pesar qto a situacao dos professores de Espanhol no estado de SAO PAULO, onde ja se viu soltarem uma bibliografia no dia 01/12 no D.O.E. para uma prova que será realizada no dia 13/12, ou seja, teremos somente 12 dias para estudarmos, o tempo é muito exiguo, isto é inaceitavel. Espero que nossa frente a APEESP entre na frente e tome providencias quanto a esta situacao.
Prof.Geandro
E.E. Prof. Sebastiao de O. Rocha
Sao Carlos-SP
Enviei comentario. Nao o acho na lista. Ha censura?
Seu comentário está publicado, desde o dia que o enviou, em: https://espanholdobrasil.wordpress.com/2009/08/14/motivos-deste-blog/#comments.
E respondendo a sua última questão acreditamos que sim podemos dizer espanhol DO Brasil, muitos dos professores que aqui lecionam a língua espanhola são brasileiros que aqui aprenderam espanhol e não poderia dizer que seu espanhol é de nenhum outro lugar que não fosse o Brasil e mesmo os nativos de língua espanhola que aqui estão já não podem mais dizer que seu espanhol é de seu país de origem, pois uma vez que está em outra discursidade, sem dúvida sua língua sofreu mudanças. E isso, do meu modo de ver, é muito produtivo. Eu não falo o espanhol do México, nem da Espanha nem de nenhum outro lugar por isso digo que meu espanhol é DO Brasil. E não deixa de ser espanhol.
Obrigado
Marcos Maurício
Com certeza que ASSINO já que como Professor de Espanhol e tradutor no Brasil há 14 anos e nascido em Buenos Aires(Naturalizado)vejo que foi feito justiça,pouco emprego para os professores da minha matéria e muito pra língua inglesa que é só falada na Guiana aqui na América do Sul…estava na hora e parabéns pela Lei.
[…] Abaixo-assinado […]
A todos Professores do Estado de São Paulo.
Campanha contra os desmandos do governo, no tratamento dado aos Professores, efetivos e os categoria “Ó”, principalmente.
E o não cumprimento a Lei nº 11.161/2005, que obriga a oferta da língua espanhola, no currículo do ensino médio.
Façam parte do facebook.
professoresdoestado@gmail.com ou
professorescategoriao@gmail.com
¡Buenas tardes!
Estamos en 2012 y las cosas continúan igual con la implantación, valorización y respeto hacia los Profesores de Lengua Española. ¿Por qué comento esto?, por lo siguiente: “Soy Profesora de Lengua Española en Manaus, me gradué exactamente en 2005, cuando fue aprobada la Ley 11.161, que da como obligatoria la oferta de Lengua Española en las Escuelas de enseñanza media e implica directamente la necesidad de formar docentes para actuar en esta disciplina. Curiosamente en agosto del mismo año se abrió un PSS (Proceso Selectivo Simplificado), para contratar profesores de Lengua Española, en el que se pedían profesores graduados o que estuviesen cursando el 5º período de la carrera de Letras con habilitación en Lengua y Literatura Española.
Para mi sorpresa, cuando leí el periódico “A Crítica”, en la sección que informaba sobre los seleccionados, la mayoría de ellos eran “profesores que tenía como lengua materna el español”, que no se encuadraban en el perfil publicado en el Boletín Oficial, ya que muchos eran economistas, ingenieros, administrativos, etc, nada que ver con lo que se exigía. Del 100% de los elegidos, aproximadamente un 80% eran nativos del idioma y sin graduación en el área y el restante 20% eran profesores brasileños de la especialización exigida.
Al ver esto, un grupo de profesionales de la educación, habilitados en Lengua Española, nos dirigimos al Ministerio Público e hicimos una denuncia formal, presentando una serie de documentos que acreditaban la situación anómala en la selección realizada. El resultado fue positivo, ya que cancelaron la primera lista y se realizo un nuevo proceso selectivo, donde se siguió lo exigido, saliendo de la lista de seleccionados, todas las personas que no cumplían con los requisitos exigidos en el boletín y entrando la mayoría de Profesores brasileños y nativos del idioma que sí cumplían con lo establecido en el PSS.
En 2011 y para mi sorpresa, después de haber realizado un “CONCURSO” presentado por CESPE (Centro de Seleção e de Promoção de Eventos) y haber quedado seleccionada dentro de los 55 aprobados, no fui llamada por la SEDUC, por haber quedado fuera del número de puestos ofrecidos por este organismo (23 plazas), para una ciudad con aproximadamente unas 500 escuelas, no cumpliendo con la demanda exigida en el Estado de Amazonas.
Para mas inri, a los que quedamos fuera de esas 23 plazas no se nos dio ningún tipo de información sobre como quedaba nuestra situación en el concurso, (¡Pasaron olímpicamente de nosotros y del tema!). Vergonzosamente hicieron, posteriormente y en poco tiempo, un PSS para la contratación de profesores, entre ellos de Lengua Española, porque no se había podido atender al número de plazas en las escuelas.
Hago un llamado a nuestras asociaciones, las cuales nos representan en todo Brasil, para que haya realmente una valorización y respeto de nosotros como docentes y personas, que nuestras asociaciones estén al día sobre cualquier evento y eventualidad que surja, tanto en procesos como: Oposiciones y sus exigencias, número de plazas ofrecidas y si estas están acordes con la necesidad de cada Estado de Brasil.
Que se nos ayude a luchar por nuestros derechos como profesionales capacitados.
Para que la Lengua Española no desaparezca u ocurra como con la Lengua Francesa, que sólo es una opción que se podía tomar o no.
Cierro este comentario con la esperanza de ver cambios significativos en nuestra área (la Lengua y Literatura Española), y en la educación en general.
Un cordial saludo
Profesora Elizangela Ferreira
FIRMO E RATIFICO A NECESSIDADE DE O ENSINO DE LEM, EM ESPECIAL, ESPANHOL, CONTAR COM UMA DISTRIBUIÇÃO DE CARGA HORÁRIA JUSTA E ADEQUADA AO PPP, NUNCA INFERIOR A DUAS HORAS SEMANAIS POR UM MÍNIMO DE TRÊS ANOS.
PROFESSORA HELENA CAMAROTTO